Calamidade, tu viu que diabo foi aquilo que passou Cumpade, caiu pra lá do outro lado do rio Minhas vacas entraram tudo no cio E a fumaça das abelhas de noite queimando a tchara A água do poço tá salobra os peixe agora "fala" O meu cavalo come e caga tanto que enche uma vala. Parece que o mundo todo ficou doido E eu fiquei de cara pede pra parar só que não para não Um bicho verde me assustou quase tive um enfarte Quando olhei para o pasto estavam por toda a parte Minha espingarda carregada disse: Eu tô preparada, vamo simbora receber o povo de Marte
Nariz de doze Fala boca de tucunaré, boca de bote Levanta, narizinho de morotó. Tiro bufado pegue a de cano serrado que é melhor. Venta de jibóia Boca de gigante, vá chamar beiço de bóia Que tromba de elefante tá chegando. Tá na hora de cozinhar vamo comer de dois canos
Foi só na lata beiçudo cuspindo fogo na mata Devagar, cuidado com o gado pra não errar. Chegou a pouco de fora e não sabe nem as horas, Boca de abóbora, chame o caboclo que rouba o ar. Com um nariz desse tamanho tu erra o tiro E o terremoto se a pólvora entrar e tu der um espirro Mas se você boceja agora engole a Terra, É bem melhor que acaba a guerra E os marcianos vão falar mais fino. Ei, de onde vieram esses mulek feio. Cabeça de abacate com os olhinhos de japonês e essas pistola. Isso é artefato de boiola, Acho que eu vou comer a bala Ao mesmo tempo que o Digão sola
Nariz de doze Fala boca de tucunaré, boca de bote Levanta, narizinho de morotó. Tiro bufado pegue a de cano serrado que é melhor. Venta de jibóia Boca de gigante, vá chamar beiço de bóia Que tromba de elefante tá chegando. Tá na hora de cozinhar vamo comer de dois canos
Compositores: Jose Henrique Campos Pereira (Canisso), Rodrigo Aguiar Madeira Campos (Digao), Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox) ECAD: Obra #14491876 Fonograma #13497993