Em 24 horas a polícia bate em sua porta Esta é a sina, nunca alguém lhe ensina Tudo isso já faz parte da rotina
Foi a mãe? Quem ligou? Filho, não se comportou? O ensino então na rua ele buscou Não trabalha pra ajudar o seu pai Dá a entender que não terá um bom futuro
Mas se não resistir; Um dia irá mentir Um dia a casa vai cair
Sentado e isolado na calçada Vive pensando e bolando o seu plano Para sumir desta quebrada
Em seu mundo se fechou, Menino se calou Seus olhos cansados que lacrimejou A mãe é a única que acredita em inocência Ela é a única que nunca fica em cima do muro
E o filho adolescente; Detento, menor carente Que a dor de pais nunca entende
A coerência é o fruto da inteligência Enquanto outros mentem o sistema vai à falência Mantenha limpa sempre a sua consciência Aqui se faz e aqui se paga Deixe um bom legado como consequência
Em 24 horas a mentira fez mais uma vítima Fábricas da negligência Fardados de ódio a milícia
Político que cheirou... Fulano? Quem matou? Derrubaram até um avião pow! pow! pow!
Cresceu na rua com um certo ódio da sociedade Desconforto, desrespeito e falta a dignidade De um ser humano acolhido no berço da pobreza E ainda assim seus pais seguram com certa destreza
Em 24 horas a vida muito nos ensina Guerra de poder, ódio Levados à multi-chacinas
Rapaz virou doutor; Pessoas enganou Colarinho branco que ninguém nunca desconfiou
A desordem é oferecida em campanhas políticas São verdadeiras mentiras descaradas e ilícitas São consequências que um dia surgiu Colapsos corruptos, sujos por todo o nosso Brasil
A coerência é o fruto da inteligência Enquanto outros mentem o sistema vai à falência Mantenha limpa sempre a sua consciência Aqui se faz e aqui se paga deixe um bom legado como consequência
Composição: Letra: Rey Ferreira Música: Michele Oliveira, Edu Souza, Léguas