Rumo
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O Monstro

Rumo

Quero Passear


Era um monstro filho de uma monstra, desses grandes
Deformado mas até que bonitinho como monstro
É que prĂĄ gente, prĂĄ gente os padrĂ”es sĂŁo outros
Tinha muito pelo no corpo,
umas manchas esverdeadas
Uns caroços, uns buracos
Mas tambĂ©m o que vocĂȘ pode esperar de um monstro
Muita sensibilidade, isso que importa
Criativo, um devorador de livros de estĂłria
NĂŁo gostava de princesa, achava todas horrorosas
Em compensação com os monstros,
como se identificava
E ele achava uma beleza as estĂłrias sĂł de monstros
Mas se pintava uma princesa: "Ai mamĂŁe que medo!
Tira essa princesa.
Ela deve ter um dente, mĂŁe! Tira!"
VocĂȘs vĂȘem que Ă© um monstro tipo mariquinhas pelo jeito
Mas na verdade é a super proteção da mamãe monstra
É que no fundo ele bem que gosta: "Ai mamãe..."

Que medo!
Tire essa princesa.
Ela deve ter um dente, mĂŁe! Tira!"
Compositor: Luiz Augusto de Moraes Tatit (Luiz Tatit) (ABRAMUS)Editor: Eldorado (ABRAMUS)Publicado em 1988 (31/Mai) e lançado em 1988 (01/Jul)ECAD verificado obra #111634 e fonograma #970292 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM

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