A morena está deselegante Coisa mais comum quando envelhece, não é verdade? No entanto ela ficou tão insegura Insegura? Ela está baratinada Você não vê os olhos dela O corpo dela tudo torto Torta, ela está desengonçada Você não vê, ela tinha bossa Tinha tudo, tem mais nada
Se ela envelheceu foi de tristeza Ou entristeceu já de velhice, não se sabe O fato é que ela está muito abatida Abatida? Ela está triste pra caramba Você não vê os olhos dela Totalmente esbugalhados Tristeza, isso já é desespero Você não vê quando ela passa Todo mundo cai na fossa
Nossa! Se você visse essa morena Ela tinha um molejo Quem nem cadilac tinha, aquela época Por isso é que ela está tão esquisita Por isso é que ela está tão insegura
Quero essa morena assim mesmo Como é que eu vou explicar isso pra ela, não tem jeito Só se ela sentir que eu sou sincero Sincero? É que eu estou apaixonado Você não vê como é que eu fico Fico todo arrepiado Duvida? Você não viu essa morena Você não sabe que ela velha Vala mais que qualquer moça
Aliás, você chegando a conhecê-la Você diz que eu estou acabando De fazer uma canção de amor pra ela Prova da maior sinceridade E de que eu quero essa morena assim mesmo
Compositor: Luiz Augusto de Moraes Tatit (Luiz Tatit) ECAD: Obra #6665062 Fonograma #3211044