Em desequilíbrio psicológico mais uma vez me encontro em guerra Na ânsia de um futuro no obscuro uma nova era Nas costas carrego undead, a maldição que me atormenta Sempre à procura do amor, mas é o ódio que o alimenta
Com uma força inexplicável, imprevisível e inviolável Invocado o mal humorado, maquiavélico, intolerável Suas atitudes só causam e levam as discórdias e destruição Motivado pela maldade, desigualdade e a solidão
Fúria e vingança nos olhos, sangue por todos os poros, Temperamento explosivo e raro, pois se adapta a todos os polos Sem noção do mal e do bem, faz o que faz sem temer a ninguém Só um egum abandonado na esperança de luz e um alguém
Se sente preso como um cão, mas ele mesmo é cela Sua tortura só diminui ao tarrar de uma vela Nas ruas é onde vaga, noite, dia e de madrugada No asfalto, no barro ou no alto, sua mensagem deixa gravada
Refrão: às vezes morto-vivo, às vezes um mero humano Travesso, vingativo, e astuto como um libriano Não é mito nem é lenda, muito menos conto folclórico Veio da catacumba, um enviado diabólico
É realista kunpad, e pouco hipotético Feito de estilhaço e suas cápsulas de sintético Uma maldição eterna, mas também um guardião Células de fumaça que é a escuridão
Passageiro como o vento tudo vê e nada esquece Consome o que alegra e corróI tudo que entristece Anda ao lado dos errados e a cada dia aprende o certo É sábio, pois têm dúvidas e o conhecimento o torna esperto
Sua raiva é divina causadora da dor sem cura Transforma-te em anarquista e liberta à loucura Observador e frio, sanguinário e ardiloso Rodeia-te como naja e dá o bote venenoso
Com o coração petrificado sem piedade ou delicadeza Seu pior pesadelo cujo sentimento é só tristeza Mata-te, come tua carne e limpa o dente com teu osso Esmaga tua costela e estraçalha teu pescoço