(Trabalha, trabalha, nego) (Trabalha, trabalha, nego) Nego tá moiado de suor As mãos do nego Tá que é calo só Ai, meu senhor Nego tá véio Não aguenta Esta terra tão dura Tão seca, poeirenta
(Trabalha, trabalha, nego) (Trabalha, trabalha, nego) Nego pede licença pra parar Nego não pode mais trabaiá (Trabalha, nego) Nego tá moiado de suor (Trabalha, trabalha, nego) As mãos do nego tá que é calo só (Trabalha, trabalha, nego) Ai, meu senhor Nego tá véio Não aguenta Esta terra tão dura Tão seca, poeirenta (Trabalha, trabalha, nego) (Trabalha, trabalha, nego) Nego pede licença pra parar Nego não pode mais trabaiá
Quando o nego chegou por aqui Era mais vivo e ligeiro que o saci Varava estes rios Estas matas Estes campos sem fim Nego era moço e a vida Um brinquedo pra mim Mas esse tempo passou E esta terra secou Ô, ô, ô, ô A velhice chegou E o brinquedo quebrou Ô, ô Sinhô Nego véio tem pena de ter se acabado Sinhô Nego véio carrega este corpo cansado Mas esse tempo passou E esta terra secou Ô, ô, ô, ô A velhice chegou E o brinquedo quebrou Ô, ô Sinhô Nego véio tem pena de ter se acabado Sinhô Nego véio carrega este corpo cansado
Compositor: Ary Evangelista Barroso (Ary Barroso) (ABRAMUS)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1994 (01/Ago)ECAD verificado obra #26656 e fonograma #369490 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM