Deixa a cidade formosa morena Linda pequena e volta ao sertão Beber a água da fonte que canta Que se levanta no meio do chão
Se tu nasceste cabocla cheirosa Cheirando a rosa do peito da terra Volta pra vida serena da roça Daquela palhoça do alto da serra
E a fonte a cantar (Chuá, chuá) E as águas a correr (Chuê, chuê)
Parece que alguém Que cheio de mágoa Deixasse quem há de dizer à saudade No meio das águas rolando também
E a fonte a cantar (Chuá, chuá) E as águas a correr (Chuê, chuê)
Parece que alguém Que cheio de mágoa Deixasse quem há de dizer à saudade No meio das águas rolando também
A lua branca de luz prateada Faz a jornada no alto do céu Como se fosse uma sombra altaneira Da cachoeira fazendo escarcéu
Quando esta luz lá na altura distante Loira, ofegante no poente a cair Dai-me esta trova que o pinho decerra Eu volte pra serra, que eu quero partir
E a fonte a cantar (Chuá, chuá) E as águas a correr (Chuê, chuê)
Parece que alguém Que cheio de mágoa Deixasse quem há de dizer à saudade No meio das águas rolando também
E a fonte a cantar (Chuá, chuá) E as águas a correr (Chuê, chuê)
Parece que alguém Que cheio de mágoa Deixasse quem há de dizer à saudade No meio das águas rolando também
Compositores: Ary Machado Pavao (Ary Pavao) (UBC), Pedro de Sa PereiraEditor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 2012 (22/Jun) e lançado em 1991ECAD verificado obra #1464008 e fonograma #11434 em 28/Out/2024 com dados da UBEM