Quando um dia meu peito cansado Já sem força pará de cantá Quando minha viola sem corda Pendurada num canto ficá
Nesse tempo você moreninha Soluçando talvez lembrará Dos prazer que você outrora Deixou ir-se embora sem aproveitá
É por isso que eu digo morena Nesse mundo devemos gozá Um beijinho não tira pedaço E um abraço não vai machucá
Pois a vida é uma simples fumaça Com o vento se apaga no ar Quem não goza sua mocidade Vê sem piedade a velhice chegá
Você é como a pombinha arisca Que fugiu e escondeu no pombal Venha ouvir minha voz na janela Venha ver como é lindo o luar
Como é bela as estradas do mundo Onde nós bem podia ir passeá E juntinho a uma fonte chorosa Palavra amorosa eu vou lhe falá
Quando um dia teus olhos morena Ver chorando esta vida acabá E olhando o passado distante Do que foi só nos resta lembrá
Essa é a encruzilhada da vida Onde todos devemos passá E talvez neste fim de caminho Nós dois bem velhinhos vamos se encontrá
Compositores: Joao Rosante (Marrueiro) (SBACEM), Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC)Editores: Fortuna (UBC), Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2009 (30/Mar)ECAD verificado obra #37458 e fonograma #3280774 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM