Quem és tu para fazer-me de idiota Me obrigando a ajoelhar-me a teus pés Quem na vida já sofreu tantas derrotas Não importa em sofrer mais um revés
No passado o que apenas eu maldigo Foi ter unido o meu nome junto ao teu Porque o destino ofertou-me por castigo Uma mulher mais errante do que eu
Nunca mais tu terás o meu carinho Porque o mundo me ensinou ser sempre homem Embora sei que fui errado em meu caminho E por vingança tu manchaste o meu nome
O meu destino teve as ruas como prêmio Me negou o santo nome de esposa Porque eu nasci com a alma de boêmio E tu nasceste com o dom de mariposa
De hoje em diante somos livres do contrato Regressaremos cada qual para o seu posto Muito embora se confirmem os boatos Que a vergonha não existe em nosso rosto
Sem lar na vida hás de controlar teu gênio Pagando caro pelo erro praticado Porque o homem mesmo sendo um boêmio É sempre homem e tem que ser respeitado
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Francisco Gottardi (Sulino) (SOCINPRO)Editores: Fortuna (UBC), Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2018 (14/Out) e lançado em 2005 (05/Out)ECAD verificado obra #3185422 e fonograma #17311098 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM