Aquele tordilho negro Que a muito tempo domei Na estancia do paredão Um certo dia voltei Fui atender o chamado Da moça que a flor ganhei Pra chegada ter mais brilho Eu fui no mesmo tordilho E as tres da tarde cheguei
A fazenda embandeirada De muito longe avistei Um peão pra abrir a cancela Meti o tordilho e cruzei A linda moça na porta Falou pro pai escutei Vem chegando o domador Aquele que eu dei a flor E agora me apaixonei
Descà do tordilho negro E a mão da moça apertei Num aperto de carinho Que ela me amava notei Sem sentri nada por ela Pedi licença e entrei Tava anciosa que eu chegasse E mandou que eu sentasse Numa cadeira de rei
Logo veio o chimarrĂŁo E a boa erva provei Deu-me outro sinal de amor AĂ me justifiquei NĂŁo resisti dei um beijo E pra cadeira voltei Dei-lhe a cuia com carinho Apertei o seu dedinho Que amava lhe confessei
Pedi um prazo de um ano Com a linda moça casei Na garupa do tordilho Pra minha casa levei Na estancia do paredão Dois presentes eu ganhei Duas coisas que um homem quer Cavalo bom e mulher Meu sonho realizei
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora Internacional Teixeirinha Ltda (SOCINPRO)Publicado em 2006 (10/Fev) e lançado em 1968 (01/Ago)ECAD verificado obra #28793 e fonograma #1033981 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM