Minha cuia aparelhada Com bomba de ouro e prata Tem as iniciais da ingrata Que chimarreava comigo Antigamente era dois Quando amanhecia o dia E tomava com alegria Este chimarrão amigo
Ai... minha cuia aparelhada Prá nos dois não resta nada Ela nos abandonou Ai... chimarreio tão sozinho Como faz falta o carinho Da mulher que nos deixou
Minha cuia quando sentas Na concha da minha mão Traz tanta recordação Da minha chinoca linda A erva que tanto amarga A saudade amarga mais Quando leio as iniciais Na cuia que resta ainda
Ai... minha cuia como é triste Nada mais prá mim existe Sem ela não sei viver Ai... no teu bojo cuia amiga Vejo a dor que me castiga E dela não posso esquecer
Minha cuia um segredo Vou te confessar agora Porque razão foi embora Minha chinoca fazeira Foi porque uma outra china Invejou nosso viver Fez eu trair sem querer Mi nha fiel companheira
Ai... minha cuia que saudades Só resta a infelicidade O que o destino me fêz Ai... se um dia a mágoa passar De mim ela vai lembrar E voltará outra vez
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2005 (06/Out) e lançado em 1994 (10/Out)ECAD verificado obra #1982443 e fonograma #1060685 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM