Sou quem sou, sou assim mesmo Trago o violão na frente Na cabeça eu trago a rima No peito essa voz dolente
Escrevo a canção que eu canto Faço verso no repente Não tenho culpa se alguém Diz que sou inteligente
No Rio Grande fui criado Religioso e educado Por isto é que sou chamado Pra cantar perto de gente
Sigo as leis do meu país Gosto de tudo decente Assim mesmo alguns covardes Me criticam abertamente
De medo mudam de assunto Na hora em que estou presente Eles sabem que eu ouvindo Acontece um acidente
Meu braço faz a subida Bato forte na decida Vivi toda a minha vida No meio de homem valente
Não sou mais do que ninguém Embora o meu sangue é quente Carreteei fui lavrador Fui ginete competente
Fiz transporte de boiada Não pedi nada a parente Abri picada em deserto Bebi água de vertente
Quando aprendi o violão Me dediquei a canção Mas a minha formação É do homem de antigamente
Eu tenho cheiro de terra Do índio sou descendente Sou bom pai sou bom marido Sei amar perfeitamente
No romance do carinho Leio frases envolventes Rezo pra quem vive bem Dou remédio pra doente
Só não me pisem no pala Porque meu revólver fala E o preço da minha bala É uma morte de repente
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora Internacional Teixeirinha Ltda (SOCINPRO)ECAD verificado obra #1500517 e fonograma #482509 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM