Meu violão Meu amigo confessor Teu trovador Vai desabafar agora Meu violão não existe mais remédio Para não morrer de tédio Esta noite vou embora
Meu violão Ouça bem o que eu te digo Deixo este lugar antigo Onde alguém me fez sofrer Dentro de mim A alma vai despedaçada Resta pouco quase nada Vou partir pra não morrer
Meu violão É profunda a minha mágoa Um rio de água não lava minha tristeza Meu violão Mais um dia que é tarde Vou morrer igual covarde Perdido na incerteza
Meu violão Vou tomar conta de mim Não posso viver assim Ao lado desta mulher Ficando livre outro amor vou escolher Ela poderá fazer De sua vida o que quiser
Meu vilão Amigo confidencial Não pense o mal do teu antigo cantador Meu violão eu já aguentei demais Tempestade vendavais Foi o lucro deste amor
Meu violão Vou ver novos horizontes Beber água de outras fonte Que espelha o infinito O amor antigo Com quem eu vivia aos tombos Que se parta, vire escombros Direi sempre amor maldito
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora Internacional Teixeirinha Ltda (SOCINPRO)Publicado em 1997 e lançado em 1996 (09/Ago)ECAD verificado obra #1797667 e fonograma #2499448 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM