Vou falar dessa viola E do meu velho companheiro Ela chora no meu peito Saudade do Tião Carreiro
Seus dedos deixaram marcas Em cada vão desses traços São carimbos de segredos Digitados nesse braço Por isso eu peço licença Em cada verso que faço Pra falar do Tião Carreiro Precisa ser violeiro E não pode arrastar bagaço
Vou falar dessa viola E do meu velho companheiro Ela chora no meu peito Saudade do Tião Carreiro
A sua viola divina Nas mãos do tempo parou Meu amigo José Dias Foi o rei dos cantador Ficou o cordão de ouro E a medalha Deus levou A coroa que ele tinha Ficou no trono sozinha E não serviu pra imitador
Vou falar dessa viola E do meu velho companheiro Ela chora no meu peito Saudade do Tião Carreiro
Foi o rei dos cantador Que pôs pagode na praça O batido do pagode Sem viola não tem graça Agora Deus tá pedindo Que o Tião Carreiro faça Na viola do infinito O ponteado mais bonito Pros anjos brindar a taça
Vou falar dessa viola E do meu velho companheiro Ela chora no meu peito Saudade do Tião Carreiro
Compositor: Joao Benedito Urbano (Tiao do Carro) (SOCINPRO)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 1998 (01/Fev)ECAD verificado obra #109714 e fonograma #32872 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM