Nem sempre a taça simboliza a glória De uma vitória que se conquistou Há muita gente que ao erguer a taça Brinda o fracasso que o derrotou
No mundo turvo de algo e fumaça O boêmio passa sem vencer a dor Sujeito ao vício que já o domina Brinda a ruína do infeliz amor
No entorpecente vai buscar remédio Porém o tédio cresce ainda mais Visões terríveis, sonhos de martírio Cruel delírio o arrebate a paz
Só mesmo o fraco culpa a negra sorte Só mesmo o forte vence a tentação Não deixa o vício só quem é covarde Pois nunca é tarde para a redenção
Ao derrotado não se dá o desprezo Por viver preso à infeliz ralé Faz esse palha prosseguir lutando Acreditando no poder da fé
Que siga sempre de cabeça erguida Vá pela vida seja aonde for Tirando as pedras todas do caminho E com carinho irradiando amor
Ao derrotado não se dá o desprezo Por viver preso à infeliz ralé Faz esse palha prosseguir lutando Acreditando no poder da fé
Que siga sempre de cabeça erguida Vá pela vida seja aonde for Tirando as pedras todas do caminho E com carinho irradiando amor
Compositores: Hilton Rodrigues dos Santos (ABRAMUS), Magdalena Maria Pires (Piquerobi) (SICAM)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2022 (04/Mai) e lançado em 2022 (02/Mai)ECAD verificado obra #1875538 e fonograma #33144300 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM