Trapuá a serra, trapuá da terra Trapuá do barro, trapuádo jarro Trapuá do ingein, trapuá de tracunhaém
Do povo que pega, modela domina O barro transforma, adorna destina A tinta vermelha, a formiga a panela A lenha no forno, o contorno pincela Quartinha, tigela o oleiro calcina
Trapuá abriga, trapuá cantiga Trapuá acolha, trapuá das folhas Trapuá além, trapuá de tracunhaém
A estima o sossego, o caminho revela A visão de outros dias, do altar da capela Guardar no miolo, a seiva evidência Da luta, da arte, da sobrevivência A mais bela essência a história congela
O homem forte e são, que extrai do chão Com a força das mãos, bela criação
Flores, galhos e frutos, tudo interligado Ouve-se o sussurro quando o vento é soprado Com a primeira luz, o mundo se alumeia
Lá dentro da mata o arvoredo sombreia Não se incendeia o que é sagrado
Compositor: Joao Paulo Rosa de Lima (Joao Paulo Rosa) (UBC)Editor: Estelita (UBC)Publicado em 2013 (30/Jan) e lançado em 2013 (30/Mai)ECAD verificado obra #5282109 e fonograma #3097266 em 24/Mai/2024 com dados da UBEM