Eu sou capaz de confessar Aos pés de Deus Que eu nunca vi em mundo algum Uns olhos como os teus Eu não sei mesmo Como os hei de comparar, não sei Eu já tentei cantar O teu divino olhar
Depois de tanto versejar Debalde em vão Depois de tanto massacrar A minha inspiração Cheguei à triste conclusão De que só sei sofrer E o que teus olhos são Não sei dizer
Os olhos teus Quando nos querem castigar Parecem dois astros de gelo Que nos vêm gelar Mas quando querem nos ferir Direto ao coração Eu não te digo não O que os teus olhos são
Pois quando o mundo Deus quiser De vez findar Basta acendê-lo só com um raio Desse teu olhar Que os olhos todos das mulheres Que mais lindas são Dos olhos teus Não têm a irradiação
São dois diabos danados, são Que vem o nosso coração pungir Paixão, prazer em magoar, ferir Para depois se porem logo a rir Fita-os em mim mesmo assim, amor Mas que perdoa esta heresia Os olhos teus são de Maria A mãe do redentor
Compositores: Catulo da Paixao Cearence (Catulo da Paixao) (UBC), Irineu de AlmeidaEditor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2009 (27/Fev) e lançado em 2009 (17/Abr)ECAD verificado obra #644185 e fonograma #1484190 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM