Fazer a noite, tocar a vida, cantar o chão No brilho manso de quem destila o mundo no seu violão Trazer nas mãos o riso, o pranto, o joio e o trigo, o jogo e a sedução
Prazer à noite, tocar o vinho, cantar o pão Ser o silêncio da madrugada, ser o rumor da manhã Pra despertar nos corações adormecidos novas emoções
Amiga, somos personagens esquecidas de um filme qualquer Cantando temos água, terra, fogo e vento pra sobreviver E quando raiar o dia, leva um pedaço de mim Mesmo que o tempo já tarde, e que nem lembres meu nome
Saber da noite os sentimentos, as sensações Trilhas e sombras, luas eternas, ternos momentos de luz Olhos e almas se tocando nesse ritual de comunhão
Fazer da noite o alimento, carne de sol Clave de sonhos, como se a terra compreendesse a canção Feito semente a germinar no incerto do sertão...
Amiga, somos personagens esquecidas de um filme qualquer Cantando temos água, terra, fogo e vento pra sobreviver E quando raiar o dia, leva um pedaço de mim Mesmo que o tempo já tarde, e que nem lembres meu nome
Amiga, somos personagens esquecidas de um filme qualquer Cantando temos água, terra, fogo e vento pra sobreviver E quando raiar o dia, leva um pedaço de mim Mesmo que o tempo já tarde, e que nem lembres meu nome