Meu amor, meu amor, Meu corpo em movimento, Minha voz à procura, Do seu próprio lamento. Meu limão de amargura, Meu punhal a crescer, Nós parámos o tempo, Não sabemos morrer.
E nascemos, nascemos, Do nosso entristecer.
Meu amor, meu amor Meu pássaro cinzento, A chorar a lonjura, Do nosso afastamento.
Meu amor, meu amor, Meu nó de sofrimento, Minha mó de ternura, Minha nau de tormento. Este mar não tem cura, Este céu não tem ar, Nós parámos o vento, Não sabemos nadar.
E morremos, morremos Devagar, devagar.
Compositor: José Carlos Ary Dos Santos e Alain Oulman