Revolta na mente desespero no olhar, dois manos de atitude Chegando para rimar, e mostrar, a nossa realidade, porque Que nesse mundo tem tanta maldade
Crueldade desavenças é difícil acreditar, que um dia a paz Possa chegar, o helicóptero da polícia filma a favela por Cima, enquanto aqui em baixo prevalece a chacina, ataque a Imigrantes na África do Sul o céu hoje é vermelho e não é mas Azul, pessoas carbonizadas agonizam por socorro, a capa do Jornal é um estrangeiro pegando fogo, ligam pra cê pra Resistirem dessa vez, que segure uma automática com Blindagem nível três, protegendo patrimônios com blindagem Automotiva, playboy de Rolex preservando a sua vida, pare Com essa guerra continuar pra que, o fim do crime é no caixão E sua mãe olhando pra você, abaixe os armamentos pois Estamos perto do fim, esqueça o playboy de Porsche boxter o Eclipse o executivo de monblam o magistrado ajoelhado com A nove dentro da boca, mano me esculte tente entender Chega de vélas ascendidas em memória de você
Enquanto do meu povo escorrem sangue dos seus olhos Presidente inicia a exploração do petrólio Aqui é só atrocidade sangue jorra sempre mais Só conselho tutelar abandono de incapaz O cão aqui tem terno fornece o crime É vigiado a toda hora circula de limozine Vários seguranças fortemente armados O juiz condenador com medo de ser enterrado, o pobre aqui é Excluído e tratado mal sonha um dia ver o filho dar um salto Social, as receitas ocasionais não derivam de educação, são Derivadas do tráfico da prostituição, por que quem tem renda Baixa vive indecentemente no meio dos bairros ricos entopem Os pentes, e descarrega o ódio no burguês na burguêsa, ai é Véla ascendida muita dor muita tristeza, o ladrão no pálacio Do governo tá solto, e quem roubou o mercadinho tá preso Tomando soco, as diferênças sociais com a minha gente, só me Enforece e tráz revolta na minha mente, quando eu pego a Caneta o caderno eu não invento, rimo o crime o sangue a dor O desepero o sofrimento
Uma criança pela cor tomou três tiros na barriga Se pá foi a investigação da policia assassina Que bate na sua cara te chama de vagabundo Abusa da autoridade comete atos imundos Os aviõesinhos de dinheiro que são jogados para o auditório Poderiam evitar muito sangue velório Aqui infelizmente convivo com a injustiça Pela cor pela origem o comédia me discrimina Pobre nasceu pra sofrer o que a vida lhe ofertou Cabe á você escolher se vai ser um vencedor Realmente é injusto ter tudo o rico ateu Mas tá na biblia burguêsia não herdará o reino de Deus Espero que meu rap façam sentido pra você, não quero te ver Baleado ou algemado na Tv, a criança colocando na pistola o Pente, no avião próprio conforto do presidente, saber que o Brasil é um país decadente, só me enforece e tráz revolta na Minha mente
Compositores: Fabiano Aparecido da Silva, Cleber Ramos Alexandre ECAD: Obra #6537556