não quero ser ator de recunstituicao de crime Modelito calca bege tô fora desse time Entrei pra por no bolso uns animais da amazonia não pra gambé me apresentar sua traca da polonia No velocimentro um oito zero por hora Rato na bota, bala furando a porta Deixei pra trás uma puta amordaçada Vendo marido enforcado no lustre da sala Tinha dólar no cofre, era arquiteto Prefirio levar a senha com ele pro inferno Me contentei com video-game, computador Tinha até uns quadro à oleo mas não tinha comprador Desci do elevador cade o zelador que eu deixei amarrado Foi pro orelhão encomendar meu caixão lacrado Fugi porque colo só dois gambé na cena Quando o primeiro pm caiu o segundo deu ré na Ipanema
(4x) não tem bandeira branca Nem chance de ir pra grade O cu vai ter que algemar meu cadaver
Uns meliantes, latrocinio no predio Perigosos e armados com fuzil do exercito No radio amador minha história de terror Acionaram um helicoptero com uma pa de atirador Carro a mil na 23, pneu cantando Subindo nos canterios, fintando o transito Ouvi uma sirene, de brinde pou pou Vi a morte de cinza no retrovisor não querem mao pro alto, não vieram pra algemar Se urubu não ve carnica não vai sossegar não vou viver igual cachorro no presidio Prefiro ir pro caixao levando os dois gambé comigo Minha mae não vai pedir dinheiro emprestado Nem vender os moveis pra pagar advogado Só temo toma um tiro e ainda acabar vivo Vegetando numa cama ou numa cadeira paralitico
(4x) não tem bandeira branca Nem chance de ir pra grade O cu vai ter que algemar meu cadaver
Se eu falar que eu tenho dó eu tô mentindo O refem pode implorar, chorar que eu mato rindo Jogo alcool, meto fogo, mando se fuder Se marcar ainda dou os pedacos pro meu cachorro comer Rico é coração de aço, sem piedade Duvido um com doador de orgao na identidade Só lembra do que resulta o descaso pra favela Quando tá num buraco comigo jogando terra Encontrei minha formula de justica social Falencia multipla dos orgaos, morte cerebral Antes de me chamar de louco olha as goteras no forro Eu e a familia dividindo um pacote de miojo Furaram os pneus, o radiador Dos mano que batiam comigo figurinha de jogador Ainda é cedo pra cientifica tira minha foto "vai! vai! vai maluco! da essa porra dessa moto"
(4x) não tem bandeira branca Nem chance de ir pra grade O cu vai ter que algemar meu cadaver
tô ao vivo no plantao da globo, imagem aerea Pm, civil na perseguicao por terra A cem metros tem um cerco, vejo as luzes Ja me iamgino com os insetos, entre as cruzez Lembro dos risos na fogueira, das bebedeiras Dos pilantras que eu matei e joguei na represa Na humilhacao da minha mulher na visita da detencao Do choque na retaliacao depois da rebeliao Beijo mae, sempre se importou comigo Foi sempre gazes e algodao na hora do tiro Aí deus, que missao me foi dada? Ser feliz vendendo coco na beira da estrada? Agora é tarde, a mira laser faz marca na minha testa Um leve toque no gatilho pla pla ja era Vou me jogar no rio pra morrer afogado Prefiro boiar na bosta do que vê gambé condecorado
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enviado por: _MAcEdoO ---
Compositor: Carlos Eduardo Taddeo (Eduardo) ECAD: Obra #1219619 Fonograma #53706932