Nasceu da miséria E se sente o cheiro daí Se encheu de cachaça e saiu por ai Não trabalha mas tambem não explora Não consegue conpreender multidões contando horas Na praça demonstra a sua fé vagando satisfeito E é movido com os pés
Olhando pro sol Olhando pra chuva Enlouquecendo no meio da rua Zé não precisa tomar banho Pra se manter limpo Zé nunca foi latifundiario Zé nunca foi patrão Zé nunca foi nenhum tipo de ladrão
Sob o manto negro da noite Deitado no banco da praça Zombando das estrelas Que insistem em ficar acesas Um dia Zé simplesmente Cansou-se de existir E agora jas um corpo Despedaçado na linha do trem
Um corpo de um cara qualquer Um corpo de um Zé ninguem
Esta é a história de Zé ninguem Na porta dos bares À cama de cimento Zé ninguém o excremento
Compositores: Ciro Seiji Yoshiyasse (Ciro) (SICAM), Jose Rodrigues Mao Junior (Mav) (SICAM), Mauro Dominguez (Mauro) (SOCINPRO)Editor: Radar Records Comercial e Edicoes Ltda-me (ABRAMUS)Publicado em 2023 (15/Fev) e lançado em 1998 (15/Mar)ECAD verificado obra #572369 e fonograma #37387493 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM