Sono: ainda não é a hora

Os primeiros pássaros logo cantando

Acorde quando o amanhecer declara

Mulher ressuscitada de ares infantis

Eu assisto, do outro lado da sala

Sombra dançante, tocha lá fora

Caminho de luzes pela pista de paralelepípedos

Que eu andei, andarei novamente

Doce lírio do campo, doce Shoshana

Nomes para conjurar perigo perfumado

Os dedos tremem, trace a linha

Da nuca ao sacro descendo pela espinha

Prêmio envenenado um troféu

Livremente tomado, dificilmente ganhou

Um minuto, retém horas

Bud encorajado, flores da floresta

Úmido sob minha mão

Ela dorme; respiração vem rapidamente

Um suspiro parte lábios sedosos

Seios macios e inchados, pontas douradas orgulhosas

Doce lírio do campo, doce Shoshana

Nomes para conjurar perigo perfumado

Meus dedos tremem, trace a linha

Da nuca ao sacro descendo pela espinha

Doce tristeza enche meu coração

Oportunidades oferecidas melhor não aproveitadas

Imaculado, sem glória vã

Capítulo, verso, outra história

Pálpebras escovadas suavemente fechadas

Beleza emoldurada na luz do amanhecer

Momento saboreado abençoado

Um beijo, adeus, e deixe descansar

Doce lírio do campo, doce Shoshana

Nomes para conjurar perigo perfumado

Meus dedos tremem, trace a linha

Da nuca ao sacro descendo pela espinha