Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar No Domingo lá vem ela caminhando sempre bela, me consolar Traz noticia da cidade onde explica essa verdade, eu lhe perdi Foi um crime sem motivos dois ou tres aperitivos, eu tô aqui
Aqueles olhos verdes, me trouxeram pra cá Mas alguma esperança, vai me libertar
Tinha tudo que sonhava a morena se guardava, só para mim Tinha belos companheiros com defeitos pra terceiros, mas não pra mim Todo sábado cerveja peixe frito na bandeja, e aipim Depois banho e barba feita a gravata a mãe ajeita, e ela enfim
Refrão
Na carteira de um qualquer eu vi a foto da mulher, minha paixão Tinha data bem recente falava de um beijo ardente, perdi a razão De repente uma cegueira com o ódio na peixeira, eu ataquei Ninguém mais me segurava o ciume comandava, e eu matei
Refrão
De repente escuto um grito meu amor de olhar aflito, na multidão Foi caindo de joelhos me gritou de olhos vermelhos: - "é meu irmão!" Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar A visita da esperança que nasceu com uma criança, me perdoar
Compositor: Moacyr de Oliveira Franco (Moacyr Franco) (UBC)Editor: Torremolinos (UBC)Publicado em 2005 (17/Jun) e lançado em 2005 (19/Ago)ECAD verificado obra #20446364 e fonograma #1008622 em 28/Out/2024 com dados da UBEM