Joca Martins

Qualquer Uma

Joca Martins


Pode tocar qualquer uma desde que traga bem viva
A velha chama nativa que minha estrada inda ruma
Que em cada nota resuma esse destino altaneiro
Se for assim meu parceiro pode tocar qualquer uma

Eu nĂŁo escolho nenhuma milonga, chote ou vaneira
Sendo gaĂșcha e campeira pode tocar qualquer uma

A minha alma se apruma quando a guitarra ponteia
O coração incendeia e a mågoa se desarruma
Eu nĂŁo escolho nenhuma milonga, chote ou vaneira
Sendo gaĂșcha e campeira pode tocar qualquer uma

Eu nĂŁo escolho nenhuma milonga, chote ou vaneira
Sendo gaĂșcha e campeira pode tocar qualquer uma

Qualquer uma que me faça sentir aquela fragrùncia
Da madruga na estùncia: olor de campo e fumaça
Que nela meio por graça a nossa querĂȘncia taita
Na voz antiga da gaita cante os encantos da raça

Eu nĂŁo escolho nenhuma milonga, chote ou vaneira
Sendo gaĂșcha e campeira pode tocar qualquer uma

Mate bem gordo de espuma na madrugada de inverno
E um pai-de-fogo no cerno vai fumaceando uma bruma
A cabriĂșva perfuma o meu galpĂŁo feito incenso
Eu ligo no rĂĄdio e jĂĄ penso "pode tocar qualquer uma"
Compositores: Joao Luiz Nolte Martins (Joca Martins) (ABRAMUS), Rodrigo Nolibos Bauer (Rodrigo Bauer) (ABRAMUS)Editor: Terra Sul (SOCINPRO)Publicado em 2006 (27/Dez) e lançado em 2007 (01/Abr)ECAD verificado obra #4547939 e fonograma #1176900 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM

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