Juraildes da Cruz

Dispenar

Juraildes da Cruz


Olha a chuva chovendo chovendo
Chovendo a chuva caindo
Olha a chuva molhando molhando
Olha o mar do amor se abrindo

Olha o sol clareando clareia
Olha o povo na areia corando
cada coração que norteia
é mais uma estrela brilhando

Cada sorriso que vejo
vejo um motivo nascendo
cada jeito tem seu povo
e um povo de um jeito sereno
(e esse povo é de um jeito sereno)

O lugar mais profundo
ou o mais alto do mundo
diante do grande é pequeno

O mistério do mar
quem sabe o sal tá sabendo
no critério dos sábios
sobe quem vem descobrindo

A humanidade é
as penas de um passarinho, dispenando
que veio ao chão de pé no chão, penujando
Pra sair do chão é sertão, acertando
Dispenando desempenando as penas pra voar
Dispenando desimpenar apenas voando

Olha a terra girando no espaço
passos caminhando
cada volta em volta do sol
tão alto e meus pés clariando

Olha o sol clareando clareia...
Compositor: Juraildes da Cruz Rodrigues (Juraildes da Cruz) (UBC)Publicado em 2004 (17/Mar) e lançado em 2004 (01/Abr)ECAD verificado obra #2998696 e fonograma #671594 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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