De perto eu vejo o mundo se acabar na inveja
E o racismo na lente pra virar matéria
Sirene anunciando que vai ter sangue na minha quebra
A luta é pra sobreviver abre as cortinas pra próxima peça
Virou tendĂŞncia e por aqui nada Ă© como antes
A esperança tá na inocência dos menor gigante
Cante pra arrepiar pense no que Ă© mais importante
Me chame pra entender a visĂŁo se for de longo alcance
Fui tempestade no copo d'água do ignorante
TĂ´ pensando antes do fim tive a segunda chance
No topo aquele que tudo vĂŞ sem fumar kank
Antes da batida das seis lembre-se do legado de gandhi
Samplearam minha luta e a causa Ă© justa
Hoje virei caça na mira da bala de prata
Contemplaram a culpa depois da roleta russa
Quem vive na bolha se cala perdendo a vida em casa
Vivendo esses planos morrendo no engano eles querem respeito
E segue lucrando sedento roubando causando medo
Segue o plano lunático no esquema tático
Os loucos dramáticos poetas em pacto
Ritmo frenético baile de favela
Sistema sistemático chapo de tabela
Hoje a sentinela chega pra soma na intera
Trouxe uma massa de vela pra acender na capela!
A herança da guerra deixou traumas e sequelas
Só quem é resiste e pela fé supera
NĂłs Ă© granada sem pino na linha do raciocĂnio
NĂłs conhece a revolta dos brinquedos assassino
O rap pra nĂłs Ă© hino que fortalece os menino
Que aos pouco vĂŁo aprendendo crescendo e evoluindo
A elite na revi asseando a cede pescando sem rede
em busca do prazer!
VisĂŁo raio leiser na fuga da blayzer
Estala vista baby nada fock crayze
De olhos fechado eu vejo um novo horizonte
Em quantos eles erguer os muros
NĂłs vai construindo as pontes
Você conhece a fonte, gotas de água benta
Que purifica o fruto alimenta e sustenta
Somos pirata do garimpo na casa do tesouro
As palavras valem prata e o silĂŞncio valem ouro!
Quem tá no pé do morro vai canta pra subir
Sarará criolo é o ritmo da ki
A luta contĂnua entre o bem e o mau
Transformei meus sentimentos Ă© um vĂrus letal
O gueto consagrou e a rua deu o vaul
Somos filho do rei poeta criminal