No palco, na praça, no circo, num banco de jardim
Correndo no escuro, pichado no muro
Você vai saber de mim. Mambembe, cigano
Debaixo da ponte, cantando
Por baixo da terra, cantando
Na boca do povo, cantando
Mendigo, malandro, moleque, mulambo bem ou mal
Escravo fugido, um louco varrido
Vou fazer meu festival. Mambembe, cigano
Debaixo da ponte, cantando
Por baixo da terra, cantando
Na boca do povo, cantando
Poeta, palhaço, pirata, corisco, errante judeu
Dormindo na estrada, não é nada, não é nada
E esse mundo é todo meu. Mambembe, cigano
Debaixo da ponte, cantando
Por baixo da terra, cantando
Na boca do povo, cantando
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Na minha mão o coração balança
Quando ela se lança no salão
Pra esse ela bamboleia
Pra aquele ela roda a saia
Com outro ela se desfaz da sandália
Porém depois que essa mulher espalha
Seu fogo de palha no salão
Pra quem que ela arrasta a asa
Quem vai lhe apagar a brasa
Quem é que carrega a moça pra casa
Sou eu
Só quem sabe dela sou eu
Quem dá o baralho sou eu
Quem manda no samba sou eu
O coração na minha mão suspira
Quando ela se atira no salão
Pra esse ela pisca um olho
Pra aquele ela quebra um galho
Com outro ela quase cai na gandaia
Porém depois que essa mulher espalha
Seu fogo de palha no salão
Pra quem que ela arrasta a asa
Quem vai lhe apagar a brasa
Quem é que carrega a moça pra casa
Sou Eu
Só quem sabe dela sou eu
Quem dá o baralho sou eu
Quem dança com ela sou eu
Quem leva este samba sou eu