Luiz Marenco
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Bandeira de Guerra

Luiz Marenco


Uma carreta rangindo, ainda nessas estradas,
Trazendo a história de um povo e uma bandeira hasteada.
No mesmo tranco dos bois, chega de um tempo passado,
Lerda e pesada pra venda, vai adentrando o povoado.

Marcas de cascos e rodados na mesma estrada de terra,
Que n'outro tempo levou esta bandeira de guerra,
Por este pago de léguas, de várzea e coxilha larga,
Abrindo rumos à frente a comandar uma carga.

Uma parelha de pampas, outra buena de brasinos,
Trazendo a força das juntas, juntas pro mesmo destino.
(Dos que botam a mão na terra pra garantir seu sustento
E carregam já puídas suas bandeiras no vento.) Bis

Vai perto a dor da picana, mais longe um cusco de atrás
E a esperança no rastro de quem tem fé no que faz.
Trazendo nessas carretas, vida e luta "acolheradas"
E uma história mermando de tanto tempo e estrada.

Pra quem olhasse ainda hoje uma carreta e seu dono,
Nem se daria por conta esse tamanho abandono...
Aos que trazem seu destino e a vida na própria cara
E a bandeira do Rio Grande na ponta de uma taquara.
Confirmação de Idade

Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.

Compositores: Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco) (ABRAMUS), Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira) (UBC)Publicado em 2003 (13/Out)ECAD verificado obra #1081341 e fonograma #666698 em 29/Out/2024 com dados da UBEM

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