Peró o-îepotar
(os portugueses chegaram)
Peró-etá, peró-etá
(muitos portugueses, muitos portugueses)
Abá 'y kûa-pe o-îkó, o-îkó
(os índios na enseada do rio estão)
Eu olhava só pra baixo
Tinha uma vida sem vergonha
Quase que eu não me acho
Numa crise tão medonha
Vacilando no retrato
Me sentindo um pamonha
Um ego silenciado
Se eu contar você se assombra
Pude entender
Que o sonho pode acontecer
O sonho pode acontecer
Basta querer
As incertezas e as certezas
Que sempre vão desvanecer
A sincronia é uma certeza
Cê pode crer
Coloque o coração
Coloque o coração
E você vai ver
Coloque o coração
Coloque o coração
E você vai ver
Peró-etá ygarusu pupé o-pytá
(Muitos portugueses dentro do navio ficam)
Peró ygara suí o-sem
(os portugueses da canoa saem)
Abá o-syk (os índios chegam)
Abá peró supé o-nhe'eng
(os índios aos portugueses falam)
Pude entender
Que o sonho pode acontecer
O sonho pode acontecer
Basta querer
As incertezas e as certezas
Que sempre vão desvanecer
A sincronia é uma certeza
Cê pode crer
Coloque o coração
Coloque o coração
E você vai ver
Coloque o coração
Coloque o coração
E você vai ver
Coloque o coração
Coloque o coração
E você vai ver
Abá-etá o sykyîé (muitos índios têm medo)
Abá-etá o sykyîé (muitos índios têm medo)