Não, não, não, não, não, não, não
Não, não, não, não, não, não, não
Sou mais um indivíduo preso pela dúvida
Crise de identidade me leva à luta
Não posso me conter, vou me libertar
Por isso que me veio
Esse poder de rimar
Cantar pra mim mesmo sempre foi o meu alívio
Mas tinha uma cobrança: cantar pra Cristo
Tudo o que eu buscava era um transe pro infinito
Mas não adiantava
Depois ficava aflito
Porque não aprendi a ser legal comigo
Agora eu me busco
Mudei o ritmo
Não, não, não, não, não, não, não
Não, não, não, não, não, não, não
Se é pra ser dramático
Comece o meu drama
Aprendi que o Céu não é pra quem se ama
Caraca, eu tinha medo de ler Dalai Lama
E de sentir prazer, do corpo e da cama
A culpa era o rumo da minha ignorância
A minha libertação é minha petulância
Preciso me querer, é agora ou nunca
E cantar pra mim e pra quem me escuta
Não, não, não, não, não, não, não
Não, não, não, não, não, não, não
Eu vou me amar, eu vou cantar
Me libertar, não vou me conformar
Eu vou dançar a música
Que me abrirá o caminho pra felicidade
Não, não, não, não, não, não, não
Não, não, não, não, não, não, não