Esta é a história de uma cidade muito pequena Esta é a história de uma cadeia muito pequena Esta é a história de uma pena muito longa Esta é a história de um amor muito grande Esta é a minha história
Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar No domingo lá vem ela caminhando sempre bela, me consolar Traz noticias da cidade onde explica essa verdade, eu lhe perdi Foi um crime sem motivo dois ou três aperitivos, e eu tô aqui
Tinha tudo que sonhava a morena se guardava, só para mim Tinha belos companheiros com defeitos pra terceiros, mas não pra mim Todo sábado cerveja, peixe frito na bandeja, e aipim Depois banho e barba feita a gravata a mãe ajeita, e ela enfim
Aqueles olhos verdes, me trouxeram pra cá Mas alguma esperança, vai me libertar
Na carteira de um qualquer eu vi a foto da mulher, minha paixão Tinha data bem recente falava de um beijo ardente, perdi a razão De repente uma cegueira com o ódio na peixeira, eu ataquei Ninguém mais me segurava o ciúme comandava, e eu matei
De repente escuto um grito meu amor de olhar aflito, na multidão Foi caindo de joelhos me gritou de olhos vermelhos: "É meu irmão!" Minha vida nesta cela é olhar pela janela, e esperar A visita da esperança que nasceu numa criança, me perdoar
Aqueles olhos verdes, me trouxeram pra cá Mas aquela criança, vai me libertar
por nelson de campos
Compositor: Moacyr de Oliveira Franco (Moacyr Franco) (UBC)Editor: Torremolinos (UBC)Publicado em 1992 (01/Jun)ECAD verificado obra #20446364 e fonograma #10708 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM