Quando mergulho Meu olhar no infinito Do me sertão tão bonito Para ver tanta beleza
Até os meus olhos Tremem juntos com o mormaço Querendo embalar os braços Da tela da natureza
E nessa hora Que o sol irresistível A relva que é mais sensível Muda toda facilmente
E quase morta Ela faz esta rotina Espera a noite a neblina Pra reviver novamente
No fim do dia Quando o sol vai se apagando O céu vai se chapiscando Com luzinhas amarelas
A Lua cheia Com ciúmes das estrelas Faz de tudo pra escondê-las Querendo ser a mais bela
Um show celeste Que muita gente não viu Deslocar sobre um vazio Uma estrela cadente
Igual uma tocha Ela se acende no ar Pra depois noutro lugar Voltar brilhar novamente
No fim da noite Quando já de madrugada A Lua já bem cansada Sonolenta se envaidece
Está na hora De ir para o seu repouso E deixar no Sol brilhoso Outro dia que amanhece
É tão gostoso O amanhecer na roça Ver de dentro da palhoça Pela fresta um clarão
Devagarinho O Sol dissolve a neblina E as gotinhas cristalinas Caindo somem no chão
Compositores: Jose Domingos de Padua, Jose Martins Sanches (ABRAMUS), Leonildo Aparecido GriloEditor: Allegretto Digitalstudios & Publishing Ltda (UBC)Publicado em 2010 (13/Mai) e lançado em 2003 (30/Jan)ECAD verificado obra #2088107 e fonograma #1762988 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM