Peão Brasil e Parentinho

Velho Tropeiro

Peão Brasil e Parentinho


Venho de longe, estou cansado, meu irmão
Trago nos ombros a poeira do estradão
Já fui tropeiro, fui carreiro, fui peão
Prova de laço, confesso, fui campeão

Se estou descalço, rasgado, de pé no chão
Não ligue não, este é o meu jeitão
Trago nas mãos os calos secos do cambão
É o que me resta desta grata profissão

Cabelos brancos, barba toda amarelada
Rosto queimado do sol quente da estrada
Esta guaiaca que você vê pendurada
Foi companheira das minhas grandes jornadas

Esta baldrana quase toda desbotada
Com as iniciais de quem foi a minha amada
Este pelego com a lã toda amassada
Foi meu colchão nos velhos pousos de boiada

Fui capataz, braço forte do patrão
Quantos transportes de boiada pelo chão
Da peonada só resta a recordação
Uns já morreram, e os outros aonde estão?

Foi o progresso e o desprezo do patrão
Fomos trocados por asfalto e caminhão
Quanta saudade trago no meu coração
O meu berrante ecoando no estradão
O meu berrante ecoando no estradão
O meu berrante ecoando no estradão
O meu berrante ecoando no estradão
Compositores: Jose Bitencourt (Peao Brasil) (ABRAMUS), Jose Gomes (SICAM)Editor: Allegretto Digitalstudios & Publishing Ltda (UBC)Publicado em 2004 (12/Fev) e lançado em 2000 (01/Set)ECAD verificado obra #2083099 e fonograma #678021 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM

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