Picanha de Chernobill

Esses Dias

Picanha de Chernobill


Deu no jornal,
Você está morto não me leve a mal
No jornal nacional
Seu caixão enterrado no meu quintal

Nosso velho trato, marchar lado a lado
Separados agora, Fato consumado

Batem na minha porta, mão levada à boca
Nenhum sussurro, ficamos no escuro

Eu não quero mais sentir
Teu olhar querer sair
E a dor realizada
Nessa pele tão marcada

O lugar sagrado
Velas por todos os lados
E o sabor da vida tão amargo
E a primazia de uma lobotomia
Expandir minha mente pro outro lado

Não me tire mais daqui
Ao sofrer é que eu vivi
De doutrinas ultrapassadas
Sua mente torturada
Por visões tão delicadas
Nessa morte mal acabada
Na minha mente vaga a alma
De uma vida que agora é salva.
Compositor: Francisco Rodrigues Rigo (Chico Rigo) (ABRAMUS)Publicado em 2009 (03/Abr) e lançado em 2009 (15/Abr)ECAD verificado obra #3186278 e fonograma #1506163 em 04/Mai/2024 com dados da UBEM

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