Aí, meu cumpadi, como já dizia o Samuca do Patrulha da Cidade: "quem não reage, rasteja"
Eu tô de pé, pupilas dilatadas, chapado, mas eu sou sagaz A vida é dura, eu sei, mas tudo bem. Eu sou capaz Olho nos olhos dos meus filhos e aí é que o mundo cai Caminhos tão diferentes pra que lado que a gente vai? Matar é algo comum, a vida não tem sentido mais Ao invés de ser levado por ela, a gente sempre é que corre atrás Uma coisa é certa:Se paga por tudo que se faz E o dinheiro compra tudo e te envolve mais, mais, mais ...
Tá na hora de acordar, e manter a cabeça em pé Vou sair pra trabalhar, receber o meu qualquer ...
Eu sei muito bem que a vida não é um conto de fada Eu uso minha cabeça e ela nunca pode tá parada Pra não cair em cilada, eu ando sempre em frente Eu não sou de briga, mas protejo a minha gente
Ah ... eu queria viajar ... mas tá difícil
Ta tranqüilo, deixa comigo ...
Eu acreditava que o mundo caminhasse rumo ao progresso, positividade Morpheus de Matrix me mostrou toda a verdade Olhar de um cidadão urbano, urbanóide Grandes cidades acostumadas a conviver com a miséria, mas nunca com a maldade, corrupção, ganância, violência, impunidade, banalização da cultura à tal falta de liberdade, abandono da população, do mundo inteiro pelas autoridades, manutenção do analfabetismo e do desemprego, desigualdade
Tá na hora de acordar, e manter a cabeça em pé Vou sair pra trabalhar, receber o meu qualquer ...
Eu sei muito bem que a vida não é um conto de fada Eu uso minha cabeça e ela nunca pode tá parada Não caio em cilada, e ando sempre em frente Eu não sou de briga, mas protejo a minha gente
Compositores: Rafael Crespo Lopes (Rafael), Marcelo Maldonado Peixoto (D2), Jorge Mario da Silva (Seu Jorge), Daniel Sanches Takara (Daniel Ganja Man) ECAD: Obra #5932013 Fonograma #49743