Não se escravize às opiniões alheias Não importa o que pensam ou dizem de nós O que importa é o que realmente somos E se você finge ser algo que você não é Então você não é nada
Século Xxi, era das máquinas Onde o mal se tornou comum Eu vejo sociedade na guerra, lágrimas Eu não vim pra ser só mais um Que fala pra porra, porém nunca diz nada Vou prender a sua atenção Pra libertar a sua mente da jaula Que é uma deficiência Que criaram na sua infância Adoram sua audiência Amam sua ignorância É o que faz girar tudo O dinheiro do Silvio As nave do Serra O criança esperança, o pó do Aécio As mansão do Lula Faz de atriz pornô, rainha de criança Vejo um clandestino cemitério Os boy de farda cola aqui, já senta o ferro Isso tá errado, fala sério Pensamento lento e o flow rapidão Então, irmão, não tenho tempo pra essas rima sem critério Pois policiais atiram balas balas atravessam almas Que já não valem mais nada pro lixo do meu estado E a madame que bate palma pra bala que arregaça a alma Depois fica em pane, pasma Quando tromba um desalmado
E eles paga de louco Pregam praga pro povo Não tem nada de novo Não me apego ao seu jogo
Solta nóis do quilombo Não é só água de coco Mosca é boca do lobo Não vou pagar de louco
Pirâmide perdida
Século Xxi Tudo dois, tudo três E morreu mais um nosso Século Xxi Dois mil trabalhando E o lucro pra um, nossa Como vão dizer que o mundo Não é o mesmo de antes Se ainda brilham com diamante Do meu sangue E se tem alguém no crime É porque o crime paga No lugar que tem mais armas Que o lugar que faz as armas Deram a direção E eu me senti perdido Tipo um bêbado que errou caminho Chegando ao fim rápido Igual quem leu o mapa Só de atalhos Querendo ver irmão da maldade Com mal de mão dada Esses filhos de foda mal dada Destruir, desunir, confundir Tipo bebendo Red Bull pra dormir Os troxa chamando as mina de rodada Enquanto tu julgava, a Terra rodava A vida avançava, viva a hipocrisia Usando com desculpa, versículos da Bíblia Disputa por ponto de venda Disputa por ponto de vista Desculpa, tirei sua venda Diz tu, se assustou com a vista? Fé
Vida breve, clima nada leve Esquiando na neve, ah, se não se atreve Não devo nada, mas tem bico que me deve Dobra seu joelho no chão e agradece Mais um dia pra seguir na correria Fuga na avenida, vida bandida Me roubou da burrice passiva E da calma de não querer mudar nada Rap tem que ser a voz de todas as quebradas Trabalhador na porta tomando borrachada Classe média não faz nada, palmas Então vai lá, incentiva a revolta armada O tráfico não morre, mas ceifa almas Música de louco que quebra jaulas A guerra inventada que lota celas Eu sei que eles têm medo de nós Illuminatis tem medo de quem sabe pensar por si só O poder é nós, eu sei que eles tem medo de nós
Não me encaixo às leis, eu fugi da métrica Esse Brasil seu que não educa Seu sistema pune, o menor fugiu Febem corre fei, que vem pirriu lá de barca moleque embaçou, meteu marcha Do tipo: foda-se as leis, Cdp tá cheio de parça Meu pai morreu dentro da faiva Antes do sol nascer, isso em 96 E essa minha garganta me mata Minha mina tá chata hoje Acordei no mó bad de um sonho bem loko Tinha fome, rato, líderes safado Lava Jato, controles Tudo na mão deles, crimes forjados Contratos, contratantes Acordos, acertos e Semelhantes a mim
Era uma noite igual a outra, e eu ouvi Vozes, sirenes normais por aqui Prédios pichados e os Walking Dead Zumbi A maldade chamou pra dança e tinha crianças ali Entre prostitutas semi nuas nas ruas Bailando com a esperança de não tá mais ali Tensão e terror foi só o que eu vi Canções de amor, razões para o fim Dias sem dormir, Ações de empresários Corrida de ratos e nós por um triz E somos sempre culpados nos fatos de jornais que mentem E como sempre acreditam Lembrando da voz da sua mãe que há vários anos não ouve E queria só hoje ela ali Orações pelo fim, sala de estar na calçada Um cachimbo uma baga uma faca e uns pano O alimento é o resto de quem tá sobrando E o pau e pedra na mão lembrando dos manos Que se foram que se vão Mas quem que tá se importando? O poeta? A madame? Ou quem tá governando? Quem divide? Quem vota? Ou quem tá comprando? São as noites viradas, sendo usado e usando! Tendo a marca dos anos, lembranças do filho Um abismo derrubando sonhos Causas sociais irônicas de um sistema falido Um abismo pro inferno igual Gadaf em Líbano Mas se tamo ruim, imagina a Síria mano Tapas de federais estourando os tímpanos É pensar meia dúzia de planos E fazer uma dúzia de merda E achar que nos vingamos Três baseado e um tiro pro alto Que os tiras tão vindo Se é pra ir até o fim, vamo E se a única ou a última opção for os fura na mão Liga os irmão e é assim mano!
E eles paga de louco Pregam praga pro povo Não tem nada de novo Não me apego ao seu jogo
Solta nóis do quilombo Não é só água de coco Mosca é boca do lobo Não vou pagar de louco
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Compositores: Primeiramente, BKPublicado em 2019 (06/Abr) e lançado em 2019 (18/Abr)ECAD verificado fonograma #19979298 em 20/Abr/2024 com dados da UBEM