Passa um pano, registra parceiro tô disfarçado Rã, olha só parecendo advogado De terno e gravata, uma pasta preta de couro No pulso um aquallant série ouro Sapato engraxado, lustrado, estilo doutor Uma automática com silenciador Vai ser hoje, é hoje a cena do louco não falha A mídia toda vai ficar alarmada Ó! flashes, fotos no local e a pericia Fator emergencial e a policia Toda acionada G.O.E, civil, militar Na disputa com quem vai ficar O troféu de heróI ou mancha do fracasso De outro caso extraordinário De nada adiantou o alarme a camera Se com uma luva de plástico e uma lâmina Entramos em ação desligando o circuito Interno, externo de filmagem do recinto Passaram mal, não entenderam nada Quando viram os cinco homens de toca na cara Ação cronometrada de ponto quarenta na mão Gritando "Todo mundo pro chão, pro chão!" Naquele hora se fez presente o medo Profissão perigo é dinheiro!
"Aí isso aqui é um assalto! todo mundo deitado no chão se reagir e bala na nuca nossa cota é dinheiro a gente não que machuca ninguém quem quiser voltar vivo pra casa não se mexe, não se mexe!"
São cinco 157 comigo seis... era dezembro o mês Mês de movimento, dinheiro no país, natal Todo mundo procurando se feliz normal Eu apaixonado quem diria mó viagem A mulher da minha vida de verdade Apareceu num estalo de magica, linda, oh bela Meu jardim, minha flor, cinderela Eu já nem me lembrava como amar era maravilhoso Agência bancária, olho-no-olho, rosto-no-rosto Ela piscou amor à primeira vista Deus tá querendo me tirar desta vida bandida Pensei comigo sempre soube o crime é foda Trairagem, pilantragem à toda hora, olha Eu procurado ficha pra lá de longa Mais mesmo assim não parava de meter bronca Tava ciente, esperto, pé no chão Que se eu rodasse ia tirar um montão É! Fazer o que mais eu preciso é de dinheiro Era final de outubro início de novembro Os mano de responsa me ligaram deram um toque É pegar ou largar, a fita é forte Final do ano eu imaginando montado num chrysler Ou iniciando o sofrimento através da triagem Naquela hora se fez presente o medo Profissão perigo é dinheiro!
"Caralho! É muito dinheiro meu Deus Será que eu vo nessa fita? Os maluco que me ligô a fita.. Agora que eu arrumei a mulher da vida Os maluco é firmeza Seja o que deus quise eu vô Vô cata esse dinheiro..."
Chegou o dia da cena, o momento e o lugar Na certeza sou eu vou enquadrar O sangue a milhão, coração acelerado É agora tô firmão pro início do espetáculo Vai! Cata o gerente sangue bom, fita dominada Joalheria de requinte sendo assaltada Alarme desligado, camera de merda não não Vem filma outro capítulo da novela cuzão não é filme muito menos mini-serie não é a casa dos artistas esquece Puta que loucura ó mó adrenalina Parece até que eu tô louco de farinha Ouro, diamante, gargantilha, pulseira, relogio Se reagir, a família assina o óbito Muitos reais era tudo que eu queria Fácil demais parecia até mentira Pois é, puro pânico Choro, assalto sensacional Chama a globo pra passa no Jornal Nacional Mentes racionais, sem pistas ou digitais Plano pra lá de eficaz, ações criminais... já foi!!! Agora é tarde, sem boi, o seguro o paga Sai fora sem da bala cada um pra sua quebrada Farol, fecha farol algo estranho, meu sexto sentido Será que tem alguém atrás me perseguindo? rã rãã Naquela hora se fez presente o medo Profissão perigo é dinheiro!
"Vai parcero cata o gerente. É aquele ali de óculos Abre o cofre! Abre o cofre! Disgraçado!!! Vai que eu tô passando o pano Se levantar é bala na cara Se levantar é bala na cara a gente só quer o dinheiro Vai! Vai! Vamo se joga vai sai fora!"
Então pela ordem dinheiro repartido Cada um com a sua cota seis bandidos Vou te fala um barato mais é segredo Irmão era muito dinheiro tô chegando no encontro mó saudades da mulher Não vejo a hora tô com Deus tô na fé O combinado era ir pro interior ou pro litoral De São Paulo meu amor era discomunal La vem ela num gol branco um pouco atrasada Deve se o trânsito num da nada Puta que calor ela de calça e de jaqueta, pensei! 'Essa mulher é muita treta doidera', falei! Se aproximou e como um raio num passe de mágica Apontou pra minha cara uma quadrada Dei risada e caminhei pra ganhar um abraço apertado, Um beijo estralado daquela que comigo era lado a lado É polícia não reage ou eu atiro Escutei ela falando com tom agressivo Rã! De repente uma par de viatura, fuzil Gritaria, armamento, colete, civil Puta sem vergonha era polícia disfarçada Se agora é o inferno que me resta? eu vô na bala Zum zum zum zum! Então se rende a traidora na frente Um distintivo do mau e um olhar de serpente Puxei saquei do meu escutei o primeiro grito Logo em seguida uma rajada nervosa de tiros Camisa molhada e não era de mercúrio Na mão automática no corpo so furo A cara da vaca é lavada de sangue Furada pelos tiros que dei sem batom e sem blush tô morrendo aos poucos sem médico doutor... Fui traido pelo amor! Naquela hora se fez presente o medo Profissão perigo no inferno tá cheio!
Confirmação de Idade
Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.
Compositor: Erivaldo de Matos Pinheiro (Erivaldo) (ANACIM)Editor: V.m. Produções (ABRAMUS)Publicado em 2005 (13/Dez) e lançado em 2005 (01/Dez)ECAD verificado obra #1032321 e fonograma #995308 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM