Um transeunte transitava e transava em via pública
Com sua esfíncter estremecida
Por quilos de estrume embevecido
Com grande prazer sua glande foi retilínea
Em direção ao reto
Onde fazia anos que nos anais-anais
Que não é o perfume
Mas é prazeroso aos órgãos genitais
É pornopoesia
Yeah, yeah, ohh
Dois sodomitas rosados
Rezavam ajoelhados, coitados
Implorando um coito, onde
Um analista computador de cabeça
Prestodigitava a vulva de uma anciã ansiosa
Por uma circuncisão peniana ortodoxa
Onde paradoxalmente um anão praticava auto-felação
Soltando condons como balão
Usado em festinhas pantagruélicas
Pseudo-evangélicas da macedônia
E numa esquizofrenia auditiva com as faces estarrecidas
E olhares estupefatos, a platéia
Hipnotizada gargalhava com as palavras que
Não entendia e com sua pseudo-sabedoria
E ignorância da verborragia ela sorria
Mas infelizmente nada compreendia
Concluí então
Que no conteúdo das minhas palavras em vão
A pornografia cria a união de idiotas
Que não sabem nem aonde
Estão, mas que, unidos pela emoção
Consagram qualquer energúmeno
Só porque profere palavras de baixo calão
É pornopesia
Yeah, yeah
É pornopoesia