Eu tenho uma binga véia Jogo ela em quarqué jogo A binga tá derrubada Mas se dé uma riscada A binga véia pega fogo
Minha binga sorta fogo Que nem bala de canhão Minha vizinha outro dia Quase que queimou a mão Ela pegou a minha binga Pra acendê o seu fogão Ela viu a viola em caco Fogo entrou no buraco Da panela de pressão
Fui num baile de barraca Lá na casa do Jacó Eu levei a minha binga No borso do paletó Quando foi de madrugada Eu fiz um forrobodó Eu fui dá um cachimbada E assanhei a muierada Que dançava no forró
Eu tenho uma binga véia Jogo ela em quarqué jogo A binga tá derrubada Mas se dé uma riscada A binga véia pega fogo
Emprestei a minha binga Pra uma dama que pediu Ela deu uma riscada Mas o fogo não saiu Eu falei envergonhado É defeito no pavio Mas ela pegou de novo Riscou no meio do povo E a labareda subiu
Eu saí lá do forró Quando o dia clareô Minha binga tava acesa O fogo não abaixô Quando eu fui chegando em casa Minha vó veio e falô Seu avô não qué que xinga Mas eu fui mexê na binga A binga do véio faiô
Compositores: Joao Benedito Urbano (Tiao do Carro) (SOCINPRO), Moacyr dos Santos (SICAM)Editor: Fortuna (UBC)ECAD verificado obra #1812187 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM