A minha boca resolveu ter quatro patas Em todas quatro , quatro pedras pra jogar A minha voz parece um bom tapa na cara E a minha tara é só de um dia te encontrar
A tua jura feita da boca pra fora Já tô me achando no direito de cobrar Eu me cansei de fincar pé no “tô por fora” Que atitude as vezes é bom de tomar.
E não me vem com sua voz de celofane renoir Nem chama mais um peru de fora pra piar Devolve o tapete que você puxou no ar Beijos e o cacete a quatro que dei sem pensar.
Por trás da cortina Bem ladina Tu esconde A minha sina que não fez questão de usar.
A minha pata resolveu ter quatro bocas Em cada boca, quatro línguas pra xingar presta atenção não sou maria-vai-com-as-outras Você podia ao menos me considerar.
Na tua boca qualquer jura sai mal feita enfeita o passe mas esquece de chutar Já resolví esconjurar tua desfeita Que atitude as vezes é bom de tomar.
E não me vem com sua voz de celofane renoir Nem chama mais um peru de fora pra piar Devolve o tapete que você puxou no ar Beijos e o cacete a quatro que dei sem pensar.
Por trás da cortina Bem ladina Tu esconde A minha sina que não fez questão de usar.
Não adianta eu quero Tudo que você me prometeu Dá meu trono que o rei sou eu!
Cocada preta pode até Cantar de galo pra reinar Mas quando foi ver derreteu. ah! ah!
Compositores: Eduardo Renno Kneip (Edu Kneip), Mauro Martins de Aguiar (Mou Aguiar) ECAD: Obra #1432348 Fonograma #679151